Quando me apontaste o dedo na rua,
Não entendeste que me acertaste.
Não é que a minha vida seja tua,
nem que mereças que seja eu a justificar-te.
Mas quando me apontaste o dedo na rua,
a ferida que ainda sangra, rebentou.
E não fui eu, não foi ela que se descoseu,
foi o teu dedo manhoso que a ficcionou e a rompeu.
Quando me apontaste o dedo na rua,
os meus olhos cobriram-se de lágrimas.
Não por ti (que nem te conheço)
Mas porque no momento, não virei a página
e não impus o lugar que eu mereço.
4 comentários:
Lembro-me quando me leste isto a primeira vez :)
Gosto!
Um blog recente que espero que tenha muito sucesso!
Cumprimentos poéticos e continua!
António Botelho
Já n me lembrava das tuas poesias pa! Mt bem, continua!!;) E, n, n vou "repetir o que disse", lesses à primeira. (O cúmulo disto é q já repeti este comentário mil vezes!)
Obrigada pelas palavras, sabe bem
Enviar um comentário