quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O fenómeno ali! Adondi?

Anda aí um novo fenómeno no youtube. Chama-se Maddi Jane é uma miúda de 12 anos e parece que é o novo talento mundial. Toda a gente fala e escreve sobre isso, e eu faço-o agora também. Não, não tenho nadinha a acrescentar mas queria a vossa atenção. Portanto, comecei assim, com assuntos comuns e tal.
Estabelecida esta relação inicial - escrever sobre coisas de interesse do público - volto ao meu egocentrismo que tanto gosto me dá. Por isso é que pessoas como eu têm um blogue, para serem Sóóó elas a comentar como se Sóóó elas tivessem acesso a esse grande jornal chamado wikipédia. E depois vocês pensam: Ah mas nós podemos comentar o que tu dizes, oh palerma!! AHAHA, respondo eu, por acaso vocês vêem comentários no meu blogue?? Tomem, falo sozinha! Ok, essa reflexão foi triste. Egocêntrica feia e triste.
Espero ter esclarecido que de facto, eu tenho centenas de comentários, mas apago-os todos, porque não quero que outros blogs fiquem tristes por não terem visitas. Adiante, esta coisa de sentirmos o poder na mão com pequenos gestos, é algo que dá que pensar.
Por exemplo, os médicos. Imagino-os sempre, sentados na sua cadeira giratória, com aquele ar completamente comprometido, a dizerem: "Se Eu não descobrir o que tem, hum, duvido que alguém o faça". "E, e, e sabe o que eu tenho doutor!???" "Sei. Mas não vou dizer. Vou deixar que o seu médico de família descubra, porque a vida dele no centro de saúde é menos interessante que a minha..."
E prontosss, daqui nasce o tal poder.  E os presidentes da Câmara? São os reis do egocentrismo: "Muito bem, vou cortar a fita, para vos mostrar a mInha Junta onde Eu vou ser presidente porque Eu ganhei as eleições". " E vai deixar a fotografia na parede do antigo presidente?", "Naturalmente que não! Eu prometi poupar nos gastos e é isso que vou fazer! Vou usar a moldura da foto dele para colocar a minha!".
Mas não posso, não posso deixar morrer o assunto (que na verdade já morreu, já foi enterrado e já está na missa do 7º dia), sem falar dos electricístas. Meu deus, alguém lhes diz que o "quadro eléctrico morreu" não é a mesma coisa do que dizer "lamento, mas a senhora tem apenas 6 meses de vida?". E lá vão eles, com o lápis atrás da orelha, dar a triste notícia à família que se encontra reunida em prantos. Sem forças, a mãe pergunta, com pesar: "E pode-nos dizer a causa?", e ele, com dor responde, "Foi um fusível, minha senhora, foi um fusível.

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