terça-feira, 9 de agosto de 2011

Inglaterra Vs Síria (podia ser um jogo de futebol, mas não é)

Andam a matar-se em Inglaterra. Aliás, na Síria também, mas parece que choca mais ver os loiros sardentos a gritar contra a anarquia, do que os manifestantes da Síria a aclamar pela democracia.
Porque o ser humano é assim - arrepia-lhe a pele, as situações dramáticas que atingem pessoas com o qual se identifica. É a lei da proximidade, certo senhores jornalistas? Mas nós portugueses devíamos estar mais tocados com drama da Síria, afinal estamos mais perto da repressão e do drama social que atinge milhares, do que do sofrimento londrino.
Estamos igualmente um caos, a diferença, é que em Londres estão a destruir as lojas daquelas pessoas que lá vivem e lá trabalham e a nós, estariam a destruir as lojas dos outros, que é como quem diz, as lojas dos chineses. Além disso, na Síria os refugiados vivem em condições miseráveis, e em Portugal, refugiamo-nos nas nossas condições miseráveis para não lutar pela Democracia (o que dá um ponto à Síria e zero a Portugal).
Seja como o for, a guerra está pronta a continuar e acho que os nossos pequenos sargentos têm tudo para dirigir a causa. Não falo dos homens que fizeram a tropa, mas dos putos, os filhos dos pais que alimentam a tropa. Aqueles que passam a vida a brincar com os jogos de estratégia militar: Coordenam, matam, espiam, ganham pontos, e depois de manhãzinha,  quando têm de dar de comer ao cão, eis que o verdadeiro conflito aparece - Mãe!!!Não sei fazer isto sozinho. Tens alguma Ruger Super Warhawk para o matar? Já é velho e é mais fácil... (Ok, confesso, não sei nome de armas e quis dar uma de sabe-tudo. Copiei esse, porque me pareceu imponente. Saltem à frente e leiam somente arma).
Sabem o que era giro? Era que a escola não fosse obrigatória. Exactamente, chamem-me ignorante e ridícula,  mas gostava de ver, perguntarem aos nossos miúdos: "Queres fazer a composição ou ir trabalhar para uma fábrica? Erro. A fábrica tem armas cortantes, como máquinas para cortar madeira, seria mais atraente.
Bom, vou ligar a televisão e ver um CSI altamente cheio de emoções, para ver se consigo perceber a história do pêlo amarelo grisalho (uuuuu) que encontrei na minha carpete.


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